sábado, 27 de novembro de 2010

Edema

Um edema é o aumento de fluido intersticial em qualquer órgão, provocando inchaço. De modo geral a quantidade de fluido intersticial é determinado pelo equilíbrio da homeostase de fluidos. 
Quando há desequilíbrio entre a pressão hidrostática e oncótica pode-se formar edema. Assim, o edema pode ser devido a cinco causas patológicas: pressão hidrostática elevada, pressão oncótica reduzida, obstrução linfática, retenção de sódio ou inflamação.

Mecanismo do edema
A geração de fluido intersticial depende do equilíbrio entre a pressão oncótica e hidrostática, as quais agem em direções opostas pelas paredes semi-permeáveis dos capilares. Desta forma, qualquer coisa eleve a pressão oncótica fora dos vasos sanguíneos, como por exemplo uma inflamação, ou reduza a pressão oncótica, como por exemplo cirrose, causará edema

A elevação da pressão hidrostática dentro dos vasos sanguíneos, por exemplo insuficiência cardíaca, terá o mesmo efeito. Se a permeabilidade das paredes dos capilares aumentar, mais fluido tenderá a escapar dos capilares, o que pode acontecer quando há inflamação.

Remoção anormal do fluido intersticial é causada pela obstrução do sistema linfático. Isso pode ser devido a, por exemplo, pressão decorrente de câncer ou gânglios linfáticos inchados, destruição dos vasos linfáticos pela radioterapia, ou infiltração do sistema linfático por infecção como elefantíase.

Edema em órgãos específicos
As causas de edema que é generalizado para todo o corpo podem ocasionar edemas em órgãos e perifericamente. Por exemplo, insuficiência cardíaca grave pode causar edema periférico, edema pulmonar, efusões pleurais (edema na cavidade pleural) e ascite (edema na cavidade peritoneal). Edema também pode ser encontrado nos olhos depois de cirurgia corretiva ou procedimentos dessa natureza.

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